domingo, 18 de janeiro de 2009
Ouve as roncas
Ouves as roncas, ao fundo, no Mar? O nevoeiro tomou conta do mundo à nossa volta. Em dias assim só me apetece ser pequenininha, para que ninguém me encontre escondida entre os cobertores.
sábado, 17 de janeiro de 2009
Deixa-me acariciar o teu cabelo
O meu cabelo? É "revolto como o mar". No fundo, acho que é a única coisas verdadeiramente revolta e rebelde em mim. Não passo de uma Princesinha frágil, de galochas, que gosta de levar com o vento forte na cara e sobreviver às vagas. Sinto a falta de saltar de nenúfar em nenúfar, levezinha, até de beijar sapos, não querer saber.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
O espelho
Primeiro parecia que te sentia todo tremer
E tive medo
Depois levaste-me
E eu esqueci tudo o resto
O tempo desapareceu
Não sei se foi muito, se foi pouco
Nem sequer sei se parou
Agora?
Agora é tarde e o corpo não dorme
Não fui falar com nenhum espelho
Fiquei de olhos fechados a ver se via
A ver se te via
A ver se me via
Se nos via
Mas só ouço
Ouço a música ao longe
A mesma música
Que já não toca, mas existe.
De que tenho medo?
Talvez da verdade
Da verdade que levas
Contigo
Quando fechas a porta
Do mundo lá fora
Que é o teu.
E tive medo
Depois levaste-me
E eu esqueci tudo o resto
O tempo desapareceu
Não sei se foi muito, se foi pouco
Nem sequer sei se parou
Agora?
Agora é tarde e o corpo não dorme
Não fui falar com nenhum espelho
Fiquei de olhos fechados a ver se via
A ver se te via
A ver se me via
Se nos via
Mas só ouço
Ouço a música ao longe
A mesma música
Que já não toca, mas existe.
De que tenho medo?
Talvez da verdade
Da verdade que levas
Contigo
Quando fechas a porta
Do mundo lá fora
Que é o teu.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Oração das Mulheres Resolvidas (diria das M.O.R.E)
Que o mar vire cerveja e os homens aperitivo,
Que a fonte nunca seque,
E que a nossa sogra nunca se chame Esperança,
Porque Esperança é a última que morre...
Que os nossos homens nunca morram viúvos
E que os nossos filhos tenham pais ricos e mães gostosas!
Que Deus abençoe os homens bonitos,
E os feios se tiver tempo...
Deus...
Eu vos peço sabedoria para entender um homem,
Amor para perdoá-lo e paciência pelos seus actos,
Porque Deus, se eu pedir força,
Eu bato-lhe até matá-lo.
Um brinde...
Aos que temos,
Aos que tivemos e aos que teremos.
Um brinde também aos namorados que nos conquistaram,
Aos trouxas que nos perderam,
E aos sortudos que ainda vão conhecer-nos!
Que sempre sobre,
Que nunca nos falte,
E que a gente dê conta de todos!
Amén
P.S. Os homens são como um bom vinho: todos começam como uvas e é dever da mulher pisá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia para o jantar.
Que a fonte nunca seque,
E que a nossa sogra nunca se chame Esperança,
Porque Esperança é a última que morre...
Que os nossos homens nunca morram viúvos
E que os nossos filhos tenham pais ricos e mães gostosas!
Que Deus abençoe os homens bonitos,
E os feios se tiver tempo...
Deus...
Eu vos peço sabedoria para entender um homem,
Amor para perdoá-lo e paciência pelos seus actos,
Porque Deus, se eu pedir força,
Eu bato-lhe até matá-lo.
Um brinde...
Aos que temos,
Aos que tivemos e aos que teremos.
Um brinde também aos namorados que nos conquistaram,
Aos trouxas que nos perderam,
E aos sortudos que ainda vão conhecer-nos!
Que sempre sobre,
Que nunca nos falte,
E que a gente dê conta de todos!
Amén
P.S. Os homens são como um bom vinho: todos começam como uvas e é dever da mulher pisá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia para o jantar.
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